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sábado, 14 de março de 2020

A Política Educacional no Governo de Jair Bolsonaro (01/01/2019 - _________)

Michel Temer entrega faixa presidencial a Jair Bolsonaro.
Foto: Marcelo Camargo - Agência Brasil 

GRUPO A
Adriana Lessa Viana
Jéssyca Priscylla de O. Nascimento
Kévvia Dawlay Lima da Silva
Maria Lindacy Soares
Maria Neuda Soares
Tatiana Gonçalves Moura
Graduandas do 3º Período do Curso de Pedagogia da UFPB


Jair Messias Bolsonaro


Jair Messias Bolsonaro é o atual presidente do Brasil. Nasceu em 21 de março de 1955, na cidade de Campinas (SP). No ano de 1988, iniciou sua vida política ao concorrer à Câmara Municipal do Rio de Janeiro (PLANALTO, 2019).  No mês de outubro de 2018, disputou a Presidência da República,  juntamente com o seu vice-presidente, general Mourão (PRTB). Levou as eleições para o 2º turno com o oponente Fernando Haddad (PT), sendo eleito pela Coligação Brasil Acima de Tudo, Deus Acima de Todos (PSL/PRTB), com 55,13% dos votos válidos (AGÊNCIA BRASIL, 2018). 

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 Atual Presidente da República Jair Bolsonaro

Foto: Site do Planalto.


O Ministro da Educação do atual governo é Abraham Weintraub que vem se mostrando contrário à qualidade e à valorização da educação, agindo como se não fosse uma figura pública que deve explicações à sociedade. Acumula polêmicas, tais como:
·         Conecta UNE e UBIS como indivíduos que “adoram grana/vida fácil” e sugere artesanato como uma das atuações possíveis para estas entidades;
·         Ataques frequentes a Paulo Freire;
·         Em maio de 2019, o Ministro da Educação anunciou corte de recursos para as universidades que não apresentassem o rendimento acadêmico esperado e, ao mesmo tempo, promovessem ‘balbúrdia’ dentro de seus campus, dentre outros.

Perante tantos discursos oficiais sobre deseducação marcados por visões negativas e anti-intelectualistas, pensamentos e reflexões sobre a instabilidade do sistema educacional brasileiro se renovam (MACEDO, 2019). Alguns programas educacionais estão sendo implantados no governo atual, tais como:
Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) - Possui iniciativa do Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Defesa. Estabelece que até o ano de 2023 haverá a implantação de 216 escolas cívico-militares, acreditando que elas trarão maior qualidade na Educação Básica. Propaga que nelas será desenvolvido um ambiente para contar com a participação de  gestores, professores, militares, estudantes e até mesmo pais e responsáveis. O Pecim é regulamentado pela Portaria nº 2.015, de 20 de Novembro de 2019.
Future-se - É um Projeto de Lei que institui o Programa Universidades e Institutos Empreendedores e Inovadores, lançado no dia 17 de julho de 2020 pelo Ministério da Educação. Este programa tem o intuito de proporcionar autonomia financeira e o empreendedorismo aos estudantes, desenvolvida por meio de parcerias com organizações sociais. A adesão do programa será opcional para cada universidade.
Novos Caminhos - No dia 8 de outubro de 2019, o Ministério da Educação lançou esse programa que é dividido em três eixos: Gestão e Resultados; Articulação e Fortalecimento; e Inovar para crescer. Com isso, os membros do Ministério da Educação têm a expectativa de aumentar até 80% as matrículas de jovens e adultos na formação da educação profissional e tecnológica, tendo até 2023 um número de 1,9 milhões de estudantes fazendo parte do programa que, ao término, estarão preparados para o mercado de trabalho (BRASIL, 2019a).

Programa Conta pra Mim - Faz parte da Política Nacional de Alfabetização (BRASIL, 2019b) e pretende estimular o desenvolvimento intelectual na primeira infância com técnicas simples usadas pelos pais dentro de casa. De acordo com o secretário de Alfabetização do MEC, Carlos Nadalim, o “Conta pra Mim” mostra técnicas precursoras da alfabetização. As práticas de leitura em família são consideradas importantes para que as crianças, depois, sejam alfabetizadas corretamente, no primeiro ano do Ensino Fundamental. O Programa prevê que os pais vão encorajar seus filhos a tomar gosto pela leitura.

Política Nacional de Alfabetização - PNA - A Política Nacional de Alfabetização foi instituída pelo Decreto nº 9.765, de 11 de abril de 2019. Foi coordenada pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Alfabetização (Sealf). Tem como objetivo elevar a qualidade de ensino da alfabetização e combater o analfabetismo em todo Brasil, numa parceria com os pais, a escola, professores, gestores e profissionais da área de educação.

Programa Educação em Prática - Possui como intuito fazer com que as Instituições de Ensino Superior disponibilizem conteúdos, professores e espaços físicos, como Laboratórios de Ciências, Física, Robótica, Sala de Computadores, Música e quadras de esporte, por exemplo. Com o programa, o estudante da Educação Básica vai completar a carga horária do currículo escolar e ter acesso a novas oportunidades em atividades, ao aproximar o aprendizado do Ensino Superior. O MEC não vai repassar recursos às Instituições de Ensino Superior para a implementação do Educação em Prática. No caso das instituições federais públicas, o ministro considera que estas já recebem orçamento da União para suas despesas. Talvez seja criado um tipo de bônus. Foi instituído pela Portaria nº 1.938, de 6 de novembro de 2019.

Programa  Tempo de Aprender - É uma iniciativa voltada para professores e gestores das redes públicas de ensino instituído pela Portaria nº 280, de 19 de fevereiro de 2020. Baseado em um diagnóstico realizado pelo MEC, no qual foram detectadas as áreas da alfabetização que necessitam de mais investimentos, tais como: formação pedagógica, gerencial de docentes e gestores; materiais e recursos para alunos e professores; acompanhamento da evolução dos alunos, objetiva o aperfeiçoamento, o apoio e a valorização de professores e gestores escolares do último ano da pré-escola, do 1º e 2º ano do Ensino Fundamental. 

Veremos abaixo as estimativas da população residente no Brasil e da Taxa de Analfabetismo, segundo o IBGE, bem como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e o Censo Escolar, durante o mandato do Governo Bolsonaro (2019-2022):
No primeiro ano do Governo Bolsonaro, em 2019, a estimativa da população era 210.147.125. O Censo Escolar, desse mesmo ano, registrou de matrículas 3.755.092, na creche, e 5.217.686, na pré-escola. Na Educação Fundamental, a taxa de matrículas nos anos iniciais foi de 15.018.498 e nos anos finais, 11.905.232. Já o número de matrículas no Ensino Médio foi de  7.465.891, na educação profissional (concomitante e subsequente) foi de 1.914.749 e na EJA do Ensino Médio, 3.273.668. O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, referente ao ano de 2019, não foi divulgado.
Ainda não se tem a estimativa oficial para o ano de 2020 da população residente no Brasil, pois a data de referência só será divulgada no dia 1º de julho. E o levantamento anual de matriculados (o Censo Escolar) ainda está sendo feito nas escolas.


Graduandas do 3º Período do Curso de Pedagogia da UFPB

REFERÊNCIAS  
BRASIL. Ministério da Educação. Novos Caminhos. 2019a. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/novoscaminhos/conheca-o-programa/index.html. Acesso em: 18. de Mar. de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Alfabetização. 2019b. Disponível em:  http://alfabetizacao.mec.gov.br/#pna. Acesso em:16 de mar.de 2020.
BRASIL. Agência Brasil. Disponível em: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-10/com-100-das-urnas-apuradas-bolsonaro-teve-577-milhoes-de-votos. Acesso em: 18 de mar. de 2020.
BRASIL. Portaria MEC nº 2.015, de 20 de novembro de 2019. Regulamenta a implantação do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares - Pecim. Disponível em: http://escolacivicomilitar.mec.gov.br/images/pdf/legislacao/portaria_2015_20112019.pdf. Acesso em: 18 de mar. de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Future-se. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/despacho-236403674. Acesso em: 18 de mar. de 2020.
BRASIL. Planalto. Presidência da República. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/biografia-do-presidente. Acesso em: 18 de mar. de 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Gabinete do Ministro - O ministro. Disponivel em: http://portal.mec.gov.br/gabinete-do-ministro/o-ministro. Acesso em: 20 mar.2020.
BRASIL. Decreto nº 9.765/2019, de 11 de abril de 2019. Dispõe sobre Política Nacional de Alfabetização - PNA. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/Decreto/D9765.htm.Acesso em:15 de mar. 2020.
BRASIL. Portaria MEC nº1.938, de 6 de novembro de 2019. Institui o Programa Educação em Prática. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-1.938-de-6-de-novembro-de-2019-226514499. Acesso em: 18 de mar. de 2020.
BRASIL. Portaria MEC nº 280, de 19 de fevereiro de 2020. Institui o Programa Tempo de Aprender. Disponível em: http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-280-de-19-de-fevereiro-de-2020-244584539. Acesso em: 18 de mar. de 2020.
IBGE. Estatística: Estimativa da população. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?edicao=17283&t=downloads. Acesso em: 17 mar. 2020.
INEP. Censo Escolar: Censo da Educação Básica / 2019 Notas Estáticas. Ministério da Educação. Brasília-DF, 2020. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/documents/186968/0/Notas+Estat%C3%ADsticas+-+Censo+da+Educa%C3%A7%C3%A3o+B%C3%A1sica+2019/43bf4c5b-b478-4c5d-ae17-7d55ced4c37d?version=1.0. Acesso em: 15 de mar. 2020. 
MACEDO, R. G. M. Políticas educacionais e a questão do acesso ao ensino superior: notas sobre a deseducação. Cadernos de campo 28(2):26-31, São Paulo. 2019.


GRUPO B

Figura 1 - Foto oficial do presidente Jair Bolsonaro
Fonte: Planalto

Biografia
Jair Messias Bolsonaro nasceu em Campinas no Estado de São Paulo, no dia 21 de março de 1955. É filho de Percy Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi Bolsonaro, imigrantes italianos que chegaram ao Brasil depois da segunda guerra mundial. Jair Bolsonaro formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977, ingressou na reserva em 1988, no posto de Capitão e concorreu à Câmara Municipal do Rio de Janeiro sendo eleito vereador. A eleição de 2018 é histórica pois foi marcada por polarizações, enxurrada de mensagens nas redes sociais, fake news e principalmente pela arrebatadora e jamais vista, campanha popular que culminou com a vitória do nosso 38º Presidente da República Federativa do Brasil, Jair Messias Bolsonaro.
Programas Educacionais do Governo Bolsonaro

Com base conservadora neoliberal, as políticas educacionais do governo Bolsonaro visam a descontinuidade das políticas vigentes, sendo questões de grande polêmica entre a população brasileira:

  • Revisão nos livros didáticos com ênfase na interpretação da Ditadura Militar como um “movimento cívico”;
  • Envio de comunicado do MEC às escolas solicitando aos alunos que cantassem o Hino Nacional Brasileiro;
  • “Lava-Jato da Educação”: anúncio de corte nas universidade públicas: UNB, UFF e UFBA;
  • Pronunciamento oficial admitindo-se cobrança de mensalidades na pós-graduação stricto-senso;
  • Corte orçamentário em todas as universidades, institutos federais (suspensão do repasse de 30% das verbas discricionárias) e no FUNDEB. (TORRES, 2019);
  • Corte nas bolsas de Pesquisa: suspensão de edital de pesquisas do CNPq já aprovado em 2018 e que envolvia 2516 bolsas de várias modalidades;
  • Projeto de Lei 2.401/2019: visa o exercício do direito à educação familiar (domiciliar)/homeschooling;
  • Supervisão das questões elaboradas para o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) com o objetivo de combater questões que possuam viés ideológico;
  • Militarização das escolas com a gestão cívico-militar;
  • Criação do programa FUTURE-SE que visa a privatização das Universidades e Institutos federais;
  • Fim dos concursos públicos e precarização no plano de carreira docente.


Referências:

BOLSONARO. Biografia. Disponível em: <https://www.bolsonaro.com.br/>. Acesso em: 20 mar. 2020.

PLANALTO. Biografia do Presidente. Disponível em: https://www.gov.br/planalto/pt-br/conheca-a-presidencia/biografia-do-presidente. Acesso em: 20 mar. 2020.

TORRES, Michelangelo. Um balanço do primeiro ano da política educacional do governo Bolsonaro. Instituto Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, p. 1-5, 21 dez. 2019. Disponível em: https://sig-arq.ufpb.br/arquivos/20201050692b3a1930581344b806ae47f/artigo_Um_balano_do_primeiro_ano_da_poltica_educacional_do_governo_Bolsonaro.pdf. Acesso em: 20 mar. 2020.

Componentes do Grupo B:
Ana Paula de Oliveira
Luiza Hilário Marques
Maiza Danielle Barbosa da Silva
Raiane Ellen Albuquerque Lopes
Susicleide Maria Cavalcante da Silva

GRUPO C
Governo de Bolsonaro
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Foto Oficial do Presidente Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos.

           Jair Messias Bolsonaro nasceu em
21 de março 1955, em Campinas-SP no município de Glicério. É filho de Perci Geraldo Bolsonaro e de Olinda Bonturi, ambos descendentes de famílias italianas. Foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, de Campinas, e em 1977 formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Cursou a Brigada de Paraquedismo do Rio de Janeiro. Em 1983, formou-se no curso de Educação Física do Exército e após isso, chegou à patente de Capitão.

Começou sua vida política como vereador no Rio de Janeiro pelo Partido PDC, em 1989 com duração até 1991. Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal. Renunciou ao mandato de vereador e tomou posse na Câmara dos Deputados em 1991. No ano de 1991, assumiu uma vaga na Câmara dos Deputados e passou a ser reeleito alcançando o seu sétimo mandato. Ao longo desse tempo, Bolsonaro passou por diversos partidos, como PTB, 2003 - 2005; PFL, 2005 - 2005; PP, 2005 - 2016; PSC, 2016 - 2018; PSL, 2018.

Em 2018, ele lançou sua candidatura à Presidência da República, fazendo sua campanha por meio das redes sociais, em que apostou em um discurso conservador dos costumes, de recuperação da economia e de combate à corrução e à violência urbana, conquistando admiradores.

O até então deputado federal Jair Bolsonaro foi eleito Presidente do Brasil no dia 28 de outubro de 2018, tornando-se o 38º presidente do Brasil, para o mandato de 2019 a 2022, obtendo a vitória após disputar dois turnos, o segundo contra Fernando Haddad do PT. Filiado ao partido PSL, obteve a vitória com 55,13% dos votos. Tomou posse no dia 1 de janeiro de 2019 com seu vice-presidente o general da reserva Hamilton Martins Mourão, filiado ao partido PRTB.

Após sua posse, Bolsonaro fez nomeações de novos ministros, dentre eles, o Colombiano, naturalizado brasileiro, Ricardo Vélez Rodríguez, que foi nomeado no dia da posse do presidente Bolsonaro como ministro da Educação junto aos outros 21 ministros da nova gestão do país. Ricardo ficou à frente do mistério até o dia 09 de abril de 2019, após sua destituição do cargo no dia 08 de abril de 2019, já anunciando um novo ministro.  

O segundo ministro da educação do governo de Bolsonaro é Abraham Bragança de Vasconcellos Weintraub, economista e professor brasileiro, que anteriormente, havia sido nomeado, também no governo Bolsonaro, a Secretário-Executivo da Casa Civil, havendo essa troca de cargos e sendo nomeado no dia 8 de abril de 2019, permanecendo até os dias atuais.
Nos primeiros meses de governo não aconteceram grandes mudanças como criação de projetos, as movimentações nesse período de maior expressividade foram os repasses destinados a manutenção das instituições federais. E dia 14 de fevereiro Vélez Rodríguez e Sérgio Moro (ministro da justiça) assinam acordo para investigar indícios de corrupção no MEC, sendo essa uma das primeiras ações do ministério.

No tocante a ações educacionais na gestão de Abraham Weintraub, ocorreram alguns programas, como por exemplo, quanto a alfabetização em que três ações foram tomadas: decreto que prioriza o método fônico, lançamento de caderno com as premissas da política e projeto para os pais lerem para os filhos. Na Educação Infantil, não foi apresentado projeto para creche e pré-escola. Para o ensino técnico, o projeto Novos Caminhos promete criar 1,5 milhão de vagas no ensino técnico profissionalizante até 2023.

Para a escola cívico-militar, que contém um plano que visa converter 54 unidades para o modelo cívico-militares em 2020, com atuação de oficiais. Escolas em Tempo Integral, foi anunciado em novembro, propondo utilizar espaços ociosos das faculdades privadas, para ampliar a carga horária de estudantes de escolas públicas. No Enem, o governo promoveu uma “varredura ideológica” no banco de questões, mas não divulgou o que foi descartado.

No Ensino Superior, as Universidades Federais sofreram bloqueio de recursos até outubro de 2019 e o governo apostou no Programa Future-se que prevê fomentar o financiamento privado e a atuação de organizações sociais, mas o plano não foi bem visto pela população e não chegou ao congresso. Além disso, o Governo cortou 7590 bolsas da Capes, 8% no total.

Dessa maneira, na questão de matrículas, em 2019, foram registradas no país 47,9 milhões de matrículas nas 180,6 mil escolas de educação básica, esse dado mostra que tivemos 582 mil matrículas a menos em comparação ao ano de 2018, o que corresponde a uma redução de 1,2% no total. Na Educação Infantil, O número de matrículas teve um total de 8,9 milhões em 2019, esse dado mostra um crescimento que vem desde o ano 2015 chegando ao total de 12,6%. No Ensino Fundamental, em 2019 teve 26,9 milhões de matrículas, diferente da educação infantil que vem num crescimento contínuo. O Ensino Fundamental decaiu apresentando um valor 3,6% menor do que 2015.

Já no Ensino Médio, foram registradas 7,5 milhões de matrículas em 2019. O número de matricula nessa etapa continua a cair, tanto pela diminuição de matricula do ensino fundamental quanto pela diminuição nos índices de repetência. Na educação de jovens e adultos (EJA) diminuiu 7,7% em 2018, chegando a 3,2 milhões em 2019.

Na educação superior, em 2019, não foi encontrado dados visto que o censo ainda está em curso, a apresentação dos resultados finais ocorrerá em 25 de setembro de 2020.


Componentes do Grupo C:
Abigail Sales da Costa Rocha
Ana Alinne Silva de Brito
Andreza Carneiro Nogueira da Silva
Kamylla Ferreira de Carvalho
Kerolayne Oliveira da Silva
Luize Fernanda Aguiar Pagoto
Suyanne Araújo Freitas
Thatiana Costa Fontes de Oliveira

Referências:

JANARY JÚNIOR,. Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil. 2018. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/noticias/546904-jair-bolsonaro-e-eleito-presidente-do-brasil/>. Acesso em: 14 mar. 2020.

INEP. Censo Escolar 2020.  Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/web/guest/censo-escolar.>  Acesso em: 20 mar. 2020.

EDUCAÇÃO, Ministério da. MEC lança novos caminhos para impulsionar a educação profissional e tecnológica. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/busca-geral/12-noticias/acoes-programas-e-projetos-637152388/81071-mec-lanca-novos-caminhos-para-impulsionar-a-educacao-profissional-e-tecnologica.> Acesso em: 18 mar. 2020.
SALDAÑA, Paulo. Veja os feitos e os desfeitos de Abraham Weintraub como ministro da Educação: em oito meses, polêmicas suplantaram as ações. Em oito meses, polêmicas suplantaram as ações. 2019. Disponível em: < https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/12/veja-os-feitos-e-os-desfeitos-de-abraham-weintraub-como-ministro-da-educacao.shtml >. Acesso em: 19 mar. 2020.



GRUPO D

GOVERNO JAIR BOLSONARO
No cargo desde 1° de janeiro de 2019

Biografia:


Jair Bolsonaro, presidente do Brasil, nasceu em Campinas São Paulo, no dia 21 de março de 1955. Iniciou sua carreira militar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército de Campinas. Em 1977, formou-se na Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende, Rio de Janeiro. Cursou a Brigada de Paraquedismo do Rio de Janeiro. Em 1983 formou-se no curso de Educação Física do Exército. Chegou à patente de Capitão.


Em 1988, Jair Bolsonaro foi eleito vereador para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Em 1990, foi eleito deputado federal pelo PDC. Durante 30 anos permaneceu na Câmara, foram sete mandatos seguidos no mesmo cargo.


Durante o período que esteve na Câmara, Jair Bolsonaro filiou-se a diversos partidos, foi um dos fundadores do PPR, foi filiado ao PPB, PTB, PFL, PP e PSC. Nesse período, candidatou-se ao cargo de presidente da comissão de Direitos Humanos. Foi mais uma vez indicado para a Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara. Em 2006, assumiu a titularidade das comissões de Constituição e Justiça e de Cidadania, de Relações Exteriores e de Defesa Nacional e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.


Em 2018, Bolsonaro filiou-se ao Partido Social Liberal (PSL) e lançou sua candidatura à Presidência da República. Fazendo sua campanha por meio das redes sociais, político de direita, apostou em um discurso conservador dos costumes, da recuperação da economia e do combate à corrução e à violência urbana, mobilizando um grande número de admiradores.


O primeiro turno das eleições foi realizado no dia 7 de outubro, mas a decisão final ficou para o segundo turno com Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). No dia 28 de outubro, Jair Bolsonaro venceu as eleições com 57.797.073 voto, (55,13% dos votos válidos). Sua vitória interrompeu um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.


No seu discurso da vitória, Jair Bolsonaro declarou que seu governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Bolsonaro se tornou um fenômeno eleitoral ao vencer as eleições, filiado a uma legenda sem grandes alianças, com pouco tempo de TV e rádio e longe das ruas depois do atentado que sofreu no dia 3 de setembro, quando levou uma facada no intestino no momento em que fazia campanha nas ruas de Juiz de Fora, Minas Gerais.

Política Educacional:


Façamos um breve resgate das principais medidas de Bolsonaro para a educação até o presente momento:


  •  Combate a ideologia de gênero, a doutrinação ideológica e ao marxismo cultural nas escolas e universidades. Tentativa de retomada do Programa Escola Sem-Partido (cerceamento da liberdade de ensinar e combate a “ideologia de gênero”), apesar de engavetado e sem formalização, e investida na criação de uma comissão investigadora responsável por inspecionar temas da prova do ENEM que façam abordagens “ideológicas” ou consideradas “de esquerda”, recrudescendo o traço autoritário do governo;


  •  Revisão nos livros didáticos: Tentativa de revisar os livros didáticos no intuito de inserir fake news e possibilitar a ausência de fontes científicas, medida promovida pelo Ministro da Educação Vélez Rodríguez (no cargo entre janeiro e março/2019);


  •  Exaltação à ditadura militar. O Ministro Ricardo Vélez Rodríguez promoveu inúmeros discursos reacionários, com destaque para a orientação de que os livros didáticos de história apagassem a existência do período ditatorial brasileiro, devendo ser interpretado como “movimento cívico”, uma vez que se devesse, na opinião do ministro, e dos ideólogos olavistas, se comemorar o Golpe Militar de 1964.


  •  O MEC enviou comunicado as escolas solicitando que as crianças fossem perfiladas e cantassem o Hino Nacional, com alunos (menores de idade) filmados e realizando a leitura de mensagem institucional do MEC contida numa carta com slogan de campanha presidencial do partido de Bolsonaro: “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos” (Velez Rodrigues). A medida gerou tamanha polêmica que o ministro teve que recuar nessa empreitada.


  •  Anúncio de corte na UNB, UFF e UFBA por “balbúrdia” e motivações ideológicas. Outra medida polêmica foi a “Lava-Jato da Educação” (Ministro Abraham Weintraub, consultor do mercado financeiro). Além dos ataques as três instituições mencionadas, o ministro Sérgio Moro e o então ministro da Educação, Vélez Rodrigues, assinaram um protocolo para iniciar a Operação Lava Jato na educação, a qual visava desmoralizar o sistema de educação federal do país e impor uma luta ideológica, promovendo investidas autoritárias e espetáculos com a polícia federal em reitorias, departamentos e programas em universidades e institutos federais. Vale lembrar, também, pronunciamento oficial admitindo-se cobrança de mensalidades na pós-graduação stricto-senso, historicamente gratuita no país, com o intuito de promover a expansão do ensino superior privado e mercantil sob controle de grandes fundos de investimentos.


  •  Corte orçamentário em todas as universidades, institutos federais (suspensão do repasse de 30% das verbas discricionárias) e no FUNDEB. Tais ações geraram as duas maiores manifestações de rua contra o governo Bolsonaro em 15 de maio e em 30 de maio: em defesa das universidades e da educação pública.


  •  Ataque à pesquisa: suspensão de edital de pesquisas do CNPq já aprovado em 2018 e que envolvia 2516 bolsas de várias modalidades. A Capes teve 4.798 bolsas de pesquisa cortadas.


  •  Desmantelamento da Educação Básica e Militarização de escolas (unir “disciplina” e bom desempenho escolar), em evidente projeto de desmonte de qualquer perspectiva de gestão democrática. Ao mesmo tempo em que o ministro Véslez afirmou que “as universidades devem ser reservadas para uma elite intelectual” defendeu a gestão cívico-militar das escolas como medida de “combate às drogas” e acabar com a violência na escola.
  •  Lançamento do programa FUTURE-SE, o qual visa o privatismo do ensino superior e Institutos Federais, trazendo um novo mecanismo de financiamento (interesses imediatistas empresariais): os recursos passam a ser geridos por OSs / ameaça a autonomia das IF, ao prover um autofinanciamento em que se desobriga o Estado de custear as instituições públicas sob sua responsabilidade. O programa ainda coloca a pesquisa científica rumo aos interesses do mercado: aproximar as instituições das empresas, para facilitar o acesso a recursos privados / desestímulo a pesquisa em humanidades. Outra medida polêmica é o fim dos concursos públicos e a precarização no plano de carreira docente, com previsão de contratação de profissionais com base no regime CLT (complementação de renda via venda de pesquisas no setor privado), promovendo a descaracterização de Regime de Dedicação Exclusiva / ensino-pesquisa-extensão. Isso sem mencionar a potencialização dos efeitos da EC 95 (redução de gastos públicos com pessoal nas universidades e Institutos Federais).


  • No que se refere à educação básica, o projeto de Lei 2.401/2019, de inspiração de comunidades religiosas fundamentalistas (pentecostais e neopentecostais) dispões sobre o exercício do direito à educação familiar (domiciliar). Já o Decreto 9.765/19 (idealizado por um aluno de Olavo de Carvalho, Carlos Nadalim) institui a Política Nacional de Alfabetização que privilegia o ultrapassado método fônico, notadamente contestado por estudiosos. Também no governo Bolsonaro, o ENEM passou a ter supervisão em questões de provas no intuito de combater “viés ideológico”, conforme ficou claro no último exame, em que se deixaram de fora quaisquer questões que envolvessem questões de gênero, sexualidade ou análise crítica de processos sócio-históricos (vale lembrar que a prova relativa a História, deixou intocado o período entre os anos 1930 a 1980).


Ministros:


Ricardo Vélez Rodriguez: 1° de janeiro de 2019 à 8 de abril de 2019.


Abraham Weintraub: no cargo desde 9 de abril de 2019.


Referencias: 
















imagens:







Componentes do Grupo D:
Amanda Nascimento da Silva
Anderson Brasil da Silva
Décio Lucas Pereira Rodrigues
Leide Emilly Clementino Souza
Nathalia Lins de Vasconcelos Souza
Uilians de Oliveira Silva



A Política Educacional no Governo de Michel Temer (31/08/2016 - 31/12/2018)

Temer, ao lado de Rodrigo Maia, Renan Calheiros e Ricardo Lewandowski, em sua posse.
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom - Agência Brasil 
(In: http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/foto/2016-08/michel-temer-recebe-cumprimentos-apos-posse, CC BY 3.0 br, https://commons.wikimedia.org/w/index.php?curid=51016058)



GRUPO A - MICHEL TEMER (2016-2018)


Michel Temer no dia da sua posse como Presidente da República. Fonte: Arquivo\  Agência Brasil (in: https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-08/temer-assume-definitivamente-presidencia-do-pais)


De acordo com a Biblioteca da Presidência da República, o político brasileiro Michel Temer (PMDB) iniciou sua carreira política como oficial de gabinete de Ataliba Nogueira, secretário de Educação no Governo do Estado de São Paulo. Foi eleito vice-presidente da Presidenta Dilma (PT) (2011-2014), e reeleito vice-presidente em 2014, juntamente com Dilma. No dia 12 de maio de 2016, assume a presidência como Presidente Interino e, no dia 31 de Agosto de 2016, tomou posse como presidente do Brasil, após Dilma ser destituída do Cargo, por um golpe legislativo-judiciário-midiático.


Os ministros da educação no governo Temer foram: José Mendonça Bezerra Filho (setembro de 2016 a abril de 2018); Substitutos: Maria Helena Guimarães de Castro (maio de 2016 a maio de 2018); Henrique Sartori de Almeida Prado (agosto de 2018 a janeiro de 2019); Substitutos Eventuais: Rossieli Soares da Silva (14 de abril de 2018); Felipe Sartori Sigollo (26 de maio de 2018), segundo a Biblioteca da Presidência da República (BRASIL, 2020).

Os programas educacionais elaborados neste Governo foram: PNLD, PNME, NEM, Programa de Inovação Educação Conectada e ProBNCC. Vejamos as atribuições de cada um: 

PNLD  - Programa Nacional do Livro e do Material Didático. Foi renovado esse programa de governos anteriores e regulamentado pelo Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017. Disponibiliza obras, diversos materiais pedagógicos gratuitos como forma de apoiar à prática educativa. A compra desses materiais fica sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que organiza toda a logística dos materiais didáticos a serem distribuídos nas escolas públicas cadastradas no Censo Escolar. 
Programa Novo Mais Educação - PNME - Criado pelo Ministério da Educação no intuito de melhorar a aprendizagem das crianças do Ensino Fundamental. É composto pelas séries do 3° ao 9°ano, tendo um acompanhamento pedagógico nas disciplinas de Português e Matemática, como também no desenvolvimento de atividades nos campos de artes, cultura, esporte e lazer. Esse programa foi Instituído pela Portaria nº 1.144, de 10 de outubro de 2016.
Apoio ao Novo Ensino Médio (NEM) - Programa estabelecido pela Portaria nº 649, de 10 de julho de 2018. Pretende ajudar os entes governamentais na elaboração, execução do Plano de Implementação de novo currículo que contemple a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ampliação de carga horária para mil horas anual, dentre outros. Este programa é executado pela Diretoria de Políticas e Regulação da Educação Básica no âmbito da Coordenação-Geral de Ensino Médio (DPR/COEM). 
Programa Inovação Educação Conectada (IEC) - Foi pensado no governo Temer pelo MEC juntamente com seus parceiros, com o propósito de facilitar e universalizar o uso à internet de qualidade, como também estimular o uso das tecnologias digitais na rede de ensino da Educação Básica. Ele é regulamentado pelo Decreto 9.204, de 23 de novembro de 2017
Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular (ProBNCC) - Instituído pela Portaria MEC nº 331, de 5 de abril de 2018. Delineia apoiar  as secretarias de educação no processo de revisão, elaboração e implementação dos currículos alinhados à BNCC. O ProBNCC é de responsabilidade  da Diretoria de Políticas e Regulação da Educação Básica no âmbito da Coordenação-Geral de Tecnologias e Inovação da Educação Básica (CGTI).
Vejamos abaixo as estimativas da população residente no Brasil e da Taxa de Analfabetismo, segundo o IBGE, bem como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica e o Censo Escolar, durante o mandato do Governo Temer (2017-2018):
No ano de 2017, no primeiro mandato de Temer, a estimativa da população era de 207.660.929 e a taxa de analfabetismo estava na média de 7,0. A meta do IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica nos anos iniciais do Ensino Fundamental para a Escola Estadual foi de 5,6, no entanto, a nota alcançada chegou a 6,0. Na escola Municipal, a meta era de 5,1,  alcançando a nota 5,6. Nos anos finais do Ensino Fundamental, a meta da Escola Estadual foi de 4.8 e a nota alcançada ficou em 4.5. Já na Escola Municipal, a meta era de 4.9 e a nota chegou a 4.3. E no Ensino Médio, a meta para escola estadual foi de 4.4 e a nota alcançada foi 3.5. O Censo Escolar, desse mesmo ano, registrou que 3.406.796 foi o número de matriculados na creche e 5.101.935, na pré-escola. Na Educação Fundamental, o número de matrículas, nos anos iniciais, foi de 15.328.540, e, nos anos finais, 12.019.540. Já no Ensino Médio, houve 7.930.384 matrículas, na educação profissional (concomitante e subsequente), 1.831.003, e na EJA do Ensino Médio, 3.598.716.
No último mandato do Governo Temer, no ano de 2018, a estatística da população era de 208.494.900, havendo uma taxa de 6,8 de analfabetos. O censo escolar apurou que na educação infantil houve 3.587.292 matrículas,  na creche, e 5.157.892, na pré-escola. O número de matrícula, nos anos iniciais, chegou a 15.176.420, e, nos anos finais, obteve 12.007.550 matrículas. O Ensino Médio teve uma queda na taxa de matrículas referente ao ano anterior, obtendo 7.709.929 matriculados. Já na educação profissional (concomitante e subsequente) houve um pequeno aumento  e o o número de matrículas chegou a 1.903.23, e, na EJA do Ensino Médio, 3.545.988 foi o número de matriculados.
Graduandas do curso de Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba






Adriana Lessa Viana
Jéssyca Priscylla de Oliveira Nascimento
Kévvia Dawlay Lima da Silva
Maria Lindacy Soares
Maria Neuda Soares
Tatiana Gonçalves Moura

REFERÊNCIAS:

BRASIL. Biblioteca da Presidência da República. Biografia. Disponível em: http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/michel-temer/michel_temer. Acesso em: 17 mar. 2020.

BRASIL. Biblioteca da Presidência da República. Ministros da Educação. Disponível em:  http://www.biblioteca.presidencia.gov.br/presidencia/ex-presidentes/michel-temer/orgaos-governo-temer/ministerios-gov-mt-0901.pdf. Acesso em: 17 mar. 2020.

BRASIL. Decreto nº 9.099, de 18 de julho de 2017. Dispõe sobre o Programa Nacional do Livro e do Material Didático. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2017/decreto-9099-18-julho-2017-785224-publicacaooriginal-153392-pe.html. Acesso em: 18 mar. 2020.

BRASIL. Portaria MEC nº 1.144, de 10 de outubro de 2016. Institui o Programa Novo Mais Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=49131-port-1144mais-educ-pdf&category_slug=outubro-2016-pdf&Itemid=30192.Acesso em: 17 de mar. de 2020.

BRASIL.Decreto nº 9.204, de 23 de novembro de 2017. Institui o Programa de Inovação Educação Conectada. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2017/decreto/D9204.htm. Acesso em: 20 mar. 2020.

BRASIL. Portaria MEC nº 649, de 10 de Julho de 2018. Institui o Programa de Apoio ao Novo Ensino Médio e estabelece diretrizes, parâmetros e critérios para participação. Disponível em: http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/29495231/do1-2018-07-11-portaria-n-649-de-10-de-julho-de-2018-29495216. Acesso em: 17 mar. 2020.

BRASIL. Portaria  nº 331, de 5 de abril de 2018. Institui o Programa de Apoio à Implementação da Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: https://undime.org.br/uploads/documentos/phpbJEN9S_5acba4bfbdff8.pdf. Acesso em: 17 mar. 2020.

IBGE.  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Educação 2017. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101576_informativo.pdf. Acesso em: 18 mar. 2020.

IBGE. Estatística: Estimativa da população. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?edicao=17283&t=downloads. Acesso em: 17 mar. 2020.

IBGE Educa. Conheça o Brasil - População - Educação. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html. Acesso em: 18 mar.2020.

INEP. Censo Escolar: Notas Estáticas Censo Escolar 2018. Ministério da Educação. Brasilia-DF, 2019 Disponível em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2018/notas_estatisticas_censo_escolar_2018.pdf. Acesso em: 17 mar. 2020


GRUPO B

Biografia de Temer

Michel Temer (1940) nasceu na cidade de Tietê, no interior de São Paulo, no dia 23 de setembro de 1940. É filho de Miguel Elias Temer Luila e March Barbar Lulia, imigrantes libaneses que chegaram ao Brasil em 1925. A tomada de posse como presidente da República aconteceu depois que o senado aprovou o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.


Programas Educacionais do Governo Temer:

Em seu governo enquanto presidente da República, Michel Temer prossegue com algumas reformulações em programas de governos anteriores, bem como reformas e projetos educacionais que abrangem a educação básica como um todo:



  • Reformulação de programas criados em governos antecedentes como o PRONATEC, o ProUni e o FIES;
  • Medida Provisória nº 785/2017: criação do Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies), entrando o Novo Fies em vigor em 2018 com o objetivo de  formular a política de oferta de financiamento estudantil e supervisionar a execução das operações do Fies;


  • Lançamento do Programa Educação Conectada (2017-2018) que visava apoiar a universalização do acesso à internet de alta velocidade e fomentar o uso pedagógico de tecnologias digitais na Educação Básica;
  • Em 2017, é homologada juntamente com o MEC a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que já vinha em construção desde governo anterior, visando estabelecer uma base comum da educação infantil e do ensino fundamental, além do ensino médio servindo de parâmetro para a construção dos currículos pelas redes de ensino e escolas públicas e privadas.

Referências:


EDUCAÇÃO CONECTADA. Programa de Inovação Educação Conectada. Disponível em: <http://educacaoconectada.mec.gov.br/o-programa/sobre>. Acesso em: 20 mar. 2020;


FRAZÃO, Dilva. Biografia de Michel Temer - ebiografia. Disponível em: <https://www.ebiografia.com/michel_temer/>. Acesso em: 20 mar. 2020;


MEC. Novo Fies: Comitê Gestor do Fies garante melhor governança do programa. 2017. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/44831>. Acesso em: 20 mar. 2020;


MEC. Presidente Temer e ministro da Educação homologam Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/211-218175739/58701-presidente-e-ministro-homologam-base-nacional-comum-curricular>. Acesso em: 20 mar. 2020;


MELO, Adriana Almeida Sales de et al. A Agenda do Mercado e a Educação no Governo Temer. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v. 9, n. 1, p.25-36, ago. 2017. Disponível em: <https://sig-arq.ufpb.br/arquivos/2020027134b8c719305577050ae431ae2/ARTIGO_AGENDA_MERCADO_EDUCAO_TEMER.pdf> Acesso em: 20 mar. 2020;


PLANALTO. Temer: Reformas na educação contribuem para avanço no País. 2018. Disponível em: <http://www2.planalto.gov.br/mandatomicheltemer/acompanhe-planalto/noticias/2017/11/temer-reformas-na-educacao-contribuem-para-avanco-do-pais>. Acesso em: 20 mar. 2020.



Componentes do Grupo B:
Ana Paula de Oliveira
Luiza Hilário Marques
Maiza Danielle Barbosa da Silva
Raiane Ellen Albuquerque Lopes
Susicleide Maria Cavalcante da Silva

GRUPO C


Resultado de imagem para Michel Temer
FONTE:VEJA https://veja.abril.com.br/politica/tudo-o-que-pesa-contra-o-ex-presidente-michel-temer/
MICHEL Miguel Elias TEMER Lulia, nascido a 23 de setembro de 1940, no município de Tietê (SP), advogado e professor, é filiado ao PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro).Sua vida acadêmica começa em 1959 ingressar na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).  Concluiu em 1974 o doutorado em Direito Público na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).(EBIOGRAFIA, 2019).
No dia 21 de março de 2019 o ex-presidente Michel Temer teve a prisão preventiva decretada. Ele foi preso em São Paulo e posteriormente transferido para o Rio de Janeiro sob a acusação de corrupção.(EBIOGRAFIA, 2019) No dia 31 de agosto de 2016, após a aprovação do impeachment da presidente Dilma , Michel Temer tornou Presidente da República com sua posse e, tornando-se o 14º a assumir o cargo sem ter sido eleito diretamente pelo povo (EBIOGRAFIA, 2019)
O ministro da educação do seu mandato, foi José Mendonça Bezerra Filho um administrador de empresas e político brasileiro, filiado ao Democratas (DEM) e consultor na área de educação e gestão pública e oposição a ex-presidenta  Dilma.
Por tanto, nessa fase, houve cortes e congelamento de dinheiro afetando inclusive a educação. 
Reforma do mandato Michel Temer
Dia 20 de dezembro de 2017,  o presidente com seu ministro homologaram o documento BNCC, com investimento do MEC R$ 100 milhões de apoio técnico e financeiro para inicialização da implantação da base em 2018. As normas da  BNCC determinava uma base comum curricular para a educação básica, que servirá de parâmetro para a construção dos currículos das escolas de redes públicas e privadas 
O Programa Educação Conectada, foi lançado em 23 de fevereiro de 2018. Com intuito, assim como o presidente pronunciou no lançamento, de políticas públicas realmente inovadores. O programa investiu R$271 milhões, para 22,4 mil escolas públicas em distintas localidades , que receberam a conexão de internet de alta velocidade por meio de transmissões do Satélite Geoestacionário e com acesso para inserir 12, 8 milhões de estudantes da rede básica de ensino.
O presidente pronunciou os objetivos que são: " ensinar nossos alunos e professores a maximizar o uso da internet como a valiosa ferramenta de educação que ela pode ser. E isso requer treinamento, requer formação", ressaltou. (PLANALTO, 2018)
E o ministro da Educação, Mendonça Filho, falou sobre a banda larga nas escolas: "Tudo isso deve agregar ainda mais amplitude a uma missão que é modernizadora e essencial para que a gente possa assegurar à educação no Brasil um instrumento fundamental" (PLANALTO, 2018).
No dia em 4 de dezembro de 2018, Com o parecer CNE/CP nº 15/2018, foi aprovado a Reforma Educacional do Ensino Médio, reforma essa que os educadores exigiam o arquivamento e anulação do texto. Porém, o presidente e o seu ministro da educação, acreditavam que trariam mudanças significativas, onde os alunos terão 1.800 horas para trabalharem o conteúdo curricular básico da BNCC e outras 1.200 destinadas aos itinerários formativos a cada ano e, assim, seria um “avanço nas políticas educacionais”.(CUT, 2018)
Os projetos de “Escola sem Partido” visam eliminam os debates ideológicos dentro de sala de aula, mas é uma forma de limitar a liberdade de expressão dos alunos e educadores. Em suma, as reformas que o presidente Temer fez acabou descaracterizando a educação brasileira se aproximando de escolas técnicas que visam habilidades e conhecimentos técnicos. 


Componentes do grupo C
Abigail Sales da Costa Rocha
Ana Alinne Silva de Brito
Andreza Carneiro Nogueira da Silva
Kamylla Ferreira de Carvalho
Kerolayne Oliveira da Silva
Luize Fernanda Aguiar Pagoto
Suyanne Araújo Freitas
Thatiana Costa Fontes de Oliveira

Referências:


BRASIL. Planalto. Temer: reformas na educação contribuem para avanço do País. 2018. Disponível em: <http://www2.planalto.gov.br/mandatomicheltemer/acompanhe-planalto/noticias/2017/11/temer-reformas-na-educacao-contribuem-para-avanco-do-pais.> Acesso em: 19 mar. 2020.


BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Novas ações questionam emenda constitucional que limita gastos públicos. 2017. Disponível em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=349227. Acesso em: 20 mar. 2020.

Central Única dos Trabalhadores. Temer recua da reforma do Ensino Médio e educadores exigem anulação do texto. São Paulo/SP, 2018. Disponível em: https://www.cut.org.br/noticias/temer-recua-da-reforma-do-ensino-medio-e-educadores-exigem-anulacao-do-texto-9096. Acesso em: 20 mar. 2020.

CRISTALDO, Heloisa. Após mais de cinco anos como vice, Temer assume definitivamente Presidência. Agenciabrasil, 2016. Disponível em <https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-08/temer-assume-definitivamente-presidencia-do-pais> acesso em: 16 de março de 2020.



FRAZÃO, Dilva. Biografia de Michel Temer. Ebiografia, 2019. Disponível em <https://www.ebiografia.com/michel_temer/> acesso em: 20 de março de 2020.


JADE, Líria. Balanço: veja o que foi feito durante o governo provisório de Temer. Agenciabrasil, 2016. Disponível em <https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-08/balanco-veja-o-que-foi-feito-durante-o-governo-provisorio-de-temer > acesso em: 16 de março de 2020.



GRUPO D

GOVERNO TEMER
31 de agosto de 2016 à 31 de dezembro de 2018


Michel Temer, presidente do Brasil entre agosto de 2016 e dezembro de 2018 (Foto: VEJA) 


Biografia:
Michel Miguel Elias Temer Lulia nasceu no dia 23 de setembro de 1940 na cidade de Tietê (estado de São Paulo). Com 75 anos, foi a pessoa mais velha a assumir o cargo de Presidente da República no Brasil.Temer é filho dos libaneses Nakhoul "Miguel" Elias Temer Lulia e March Barbar Lulia, adeptos da Igreja Maronita (tradicional no Líbano). Temer é católico e já foi membro da Maçonaria.É casado com Marcela Temer (1983) desde 2003. Esse é o seu terceiro casamento.


Michel Temer tem 5 filhos. Três filhas, do primeiro casamento (Luciana, Maristela e Clarissa), um filho decorrente de um relacionamento com uma jornalista (Eduardo) e um filho com Marcela Temer (Michel Miguel Elias Temer Lulia Filho, conhecido como Michelzinho).


Carreira Profissional de Michel Temer
Temer se formou em Direito pela USP - Universidade de São Paulo, em 1963, e se doutorou m 1974, em Direito Público pela PUC - Pontifícia Universidade Católica (São Paulo).


Foi advogado, professor universitário de Direito Constitucional da PUC, além de ter dirigido o departamento de pós-graduação da mesma universidade.


Dirigiu também a FADITU - Faculdade de Direito de Itu e o Instituto Brasileiro de Direito Constitucional.


Michel Temer também é escritor e tem quatro obras publicadas, dentre as quais um livro com cerca de 120 poemas.


Carreira Política de Michel Temer
Temer é filiado do PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro) desde 1981, partido em que assumiu a liderança em 1995.
Em decorrência da coligação partidária, Temer foi escolhido para ser o candidato à vice-presidência do governo de Dilma Rousseff, filiada do PT (Partido dos Trabalhadores).


Foi eleito duas vezes na condição de vice de Dilma (em 2010 e em 2014) até que a ligação política começou a dar mostras de enfraquecimento.


No final do ano do segundo mandato juntos, Temer escreveu uma carta à presidente Dilma reclamando o fato de ser excluído das decisões do governo. A carta foi divulgada pela imprensa e causou um grande impacto na aliança política dos dois partidos.


O PMDB apresenta um novo programa de governo. Em 2 de dezembro de 2015, o Presidente da Câmara dos Deputados (Eduardo Cunha) abre um processo de impeachment contra a Presidente Dilma e, em março de 2016, o PMDB rompe com o PT.


Em 12 de maio de 2016 Temer assumiu, de forma interina, o cargo de Presidente da República do Brasil. Em 31 de agosto, toma posse como Presidente da República do Brasil.


Politicas educacionais 
No Governo Michel Temer, a política educacional se deu de forma a causar impactos negativos na educação. A primeira medida foi a Emenda Constitucional n° 95, de 15 de dezembro de 2016, que instituiu o teto dos gastos públicos por 20 anos. A Medida Provisória n° 746, de 2016, foi responsável pela reformulação do Ensino Médio. Outra medida foi por meio da Portaria Normativa n° 983, de agosto de 2016, na qual o MEC criou o Grupo de Trabalho e Serviços Relacionados a Educação. Também ocorreram mudanças significativas com a lei n° 13.415, que alterou a LDB, o FUNDEB, a CLT e a estrutura do ensino médio. Por fim, no campo da legislação, ocorreu a Resolução n° 6, de 27 de fevereiro de 2018, que atualiza os repasses do PDDE que se darão em duas parcelas anuais.


Em relação aos órgãos federais, ocorreu a destituição e esvaziamento do Conselho Nacional de Educação (CNE) e a destruição do Fórum Nacional da Educação. 


Ocorreram ainda a Reforma do Ensino Médio, em 2016, e a nova formulação da Base Nacional Comum Curricular, em 2017.


Ministros 


Mendonça Filho: 12 de maio de 2016 à 6 de abril de 2018;
Rossieli Soares: 6 de abril de 2018 à 31 de dezembro de 2018.

Referências



Componentes do grupo:
- Amanda Nascimento da Silva
- Anderson Brasil da Silva
- Décio Lucas Pereira Rodrigues
- Leide Emilly Clementino Sousa
- Nathália Lins de Vasconcelos Souza
- Uilians de Oliveira Silva